O branco da paz se tornou um pesadelo.
A partir do desejo, fluiu nas veias como um morteiro,
Na ilusão de obter felicidade, ganhou uma visão diferente na sociedade.
Um tempo nublado e escurecido.
Dentro da cabeça e da nossa carne.
Uma coitada que expande o ar pelos pulmões com dificuldade,
e polui o seu próprio espaço,
Sempre diluída na pequena dose da colher e sempre enforcado.
Do jardim oriental e do plantio remoto,
Chega ao prato de cada dia ao amanhecer,
Tens a última dose da colher ao entardecer.
Do material e imaterial ao ópio.
Semelhante ao amor, se torna um vício em ciclos,
Privado a única semente da flor,
Quão confuso ficou;
Consigo mesma batalhou.
A partir da heroína, uma heroína se tornou,
A partir da flor, uma brilhosa flor se brotou!
-Poesia '' Super-heroínas'' vencedora do Concurso Nacional Novos Poetas, Poesia Livre 2014;
-Premiada como participação na Antologia Poética - Prêmio Poesia Livre 2014. Vivara Editora Nacional, Paraíba: 2014. – Pág. 141;
-Organização e Apresentação de Isaac Almeida Ramos;
-CBC: 97897767-7741.
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