O
que seria nossa esperança para um futuro abrangente, cresceu de forma que se
tornou nossos inimigos, e nos deixa com medo ao sair de casa. A nova infância
das crianças e adolescentes exprime a dura realidade das famílias, de boa
parte, da região periférica. A falta de estruturas, apoios. Então, elas seriam
vítimas ou culpadas? Seria útil diminuir a maioridade?
Ao atingir o critério de segurança, o ser com
marco de dezoito anos, julga-se como capaz de responder pelos seus atos e por
legislação seguir laços puníveis, porém, abaixo disso subentende-se, então, que
o menor de dezoito não possui maturidade suficiente para responder seus atos,
cabendo a legislação especial cuidar dos casos ocorridos. Nossa sociedade
moderna já evidencia traços de compreensão sobre as coisas e, portanto, jovens
de doze a dezessete anos reconhecem seus atos ilícitos, o que o torna
responsável pela ação cometida ao agredido. Isso posto, entramos no ponto chave
para a decisão: reduzir ou não a maioridade penal? *
Uma questão particular mas conjunta, e um
ponto cheio de controvérsias, apesar de infrator, o menor também é vítima. Não
demonstrado, eles contribuem para a menor expectativa de vida; oriundo de
regiões com condições sociais ruins. Um dado surpreendente, é 65% dos
infratores viverem em grupo desorganizado, mãe abandonada etc., e as ruas se
tornando refúgio para os problemas internos. Logo, o problema está de onde vem,
podendo ser solucionado com investimentos no ambiente em que ele vive.
Para concluir, o favorecimento da redução
da maioridade penal, continuará com a grande sensação de impunidade. O que foi
proposto por juízes é a classificação e intensidade da infração, para ser
julgado ou encaminhado a locais de reformas sociais. Vale lembrar que os presídios
estão superlotados, com isso, não podemos resolver a criminalidade de forma
isolada. Devemos resolvê-la de forma conjunta, envolvendo ações sociais e
políticas que o Estado deve ampliar e fornecer as necessidades básicas como
cultura, lazer, e preparar o jovem para o mercado de trabalho.
Crônica é um gênero textual com característica predominantemente NARRATIVA.
Texto produzido nas aulas de Técnica de Redação do Prof. Esp. Flávio dos Santos.
De acordo com o Minidicionário Louft (2009, p.123), crônica significa uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano.
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Meu Recanto das Letras: http://www.recantodasletras.com.br/autores/escrivaojb
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